domingo, 26 de junho de 2011

OS TERREMOTOS E TSUNAMIS MINISTERIAIS.

Manaus, 22 de maio de 2011
UM DOS MAIORES DESAFIOS DA MINHA VIDA TEM SIDO LIDERAR DISCIPULOS NA VISAO CELULAR NO MODELO DOS DOZE.
Meu ministério tem sido, durante estes oito anos, um constante enfrentamento de desafios e superação de obstáculos. Alguns desses desafios consegui transpor com pouco esforço, outros quase me tiraram a vida.
A especificação de cada um desses desafios no momento é quase impossível de ser feita, porém alguns, em especial, foram tão violentos que ficaram gravados na minha alma em cada detalhe. As noites de insônia as lagrimas que os olhos não conseguiam sustentar, as palavras que saiam bem mais pausadas que o costume e principalmente a perplexidade e o espanto da alma diante de pessoas que um dia eram fiéis e, depois que conseguiram o que queriam do meu ministério, se mostraram como sempre foram na essência: infiéis, desleais, estelionatários ministeriais e traidores.
Durante estes anos, mais de 14 pastores saíram diretamente do meu ministério na Tenda da Familia e na Catedral Canaa, outros tantos indiretamente, através das minhas aulas no antigo IBADAM e atual FBN. Conquistei amigos e fidedignos companheiros, mas também suscitei inimigos figadais, pessoas que ainda hoje se alegram com minhas guerras, cuja maior alegria seria a minha queda, mas o Espírito Santo me sustenta.
Já fui à mesa que legitima pastores duas vezes, pleitear pelo ministério de duas pessoas e em ambos os casos sofri profunda decepção. Em ambos os casos não conseguiram ser fiéis nem por seis meses, logo a máscara caiu e eles se manifestaram como Judas, venderam sua fidelidade em troca de uma mísera recompensa.
Discernir o que se passa na mente de um traidor transpassa a capacidade do homem. Forças, ações, sentimentos e acima de tudo atitudes interiores parecem se mover como as placas tectônicas no interior da crosta terrestre, ninguém vê sua movimentação, porém seus resultados são desastrosos e avassaladores.
A palavra técnica para terremoto é “abalo sísmico”, oriundo da palavra grega “schisma”, que quer dizer “divisão”. Considero, portanto, que há uma relação direta de significado entre terremoto e divisão, não apenas na etimologia, mas também nas comparações.
O terremoto é gerado de um motivo não totalmente claro, assim como as divisões na igreja e as rebeliões.
O terremoto é fruto de uma divisão interna, assim como os sentimentos facciosos e divisionistas que habitam a alma do rebelde. A rebelião é como a gravidez, alguém recebe uma semente de desonra contra seu líder e a guarda, no silencio deixa crescer e um dia a criança nasce.
O terremoto traz conseqüências desastrosas tanto fisicamente como emocionalmente, assim como os movimentos de rebelião causam prejuízos materiais e emocionais.
Os terremotos têm vários níveis de abalo, existe a escala Richter que mede a intensidade dos abalos sísmicos. Assim também há rebeliões que produzem um leve abalo e outras que rompem as barreiras do razoável. O medidor do abalo das rebeliões é a honra.
O tsunami que é fruto do terremoto é tido como um evento raro, porém, de enorme devastação e destruição, assim também a rebelião, a insubmissão e a desobediência produzem um enorme impacto na vida da igreja quando acompanhada de comoção e escândalo.
Portanto, a desonra, a infidelidade, a insubmissão e por fim a rebelião é comparada a terremotos e tsunamis que produzem grande destruição e atrasa a prosperidade do povo. É preciso construir alicerces e bases capazes de resistir a abálos dessa natureza e proteger nossas costas com vigilância e bons discípulos para não sermos pegos de surpresa pelas tsunamis ministeriais.