quinta-feira, 28 de novembro de 2013

FESTA DE NATAL, ARTIGO HISTORICO!

“Celebremos a festa, não com o velho fermento” (1 Co. 5.8) “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS”(Rom. 12.2). Dialogando com pastores que tem responsabilidade Biblica resolvi exercer a indignaçao profética e me manifestar sobre o natal. Não pretendo com isso milindrar a consciência de ninguém, mas ofereço essa contribuição visando o bem da obra do Senhor nosso Deus. Examinando textos históricos chegamos a conclusão que até o século 3 a igreja viveu uma vida inteiramente contraria ao espírito e a tendência do mundo. Até mesmo algumas festas judaicas eram completamente estranhas e impraticáveis na igreja crista nos dias do apostolo Paulo (cl. 2.16), muito embora os judeus crentes as comemorassem. A verdadeira festa da Igreja Primitiva era o gozo no espirito aos pés de Jesus Cristo pela ação do Espirito Santo. Os árduos e contínuos sofrimentos e perseguições aos cristãos, não os abateu; pelo contrario, eles regozijavam-se por serem considerados dignos de sofrerem pelo nome de Jesus, (At. 5.41). O gozo do céu dominava os corações e a cançao dos crentes era a oraçao ao Deus da salvação; a vida da igreja vibrava pelos testemunhos vividos dos salvos. Porem, com o decorrer dos tempos, após a era apostólica, algo estranho entrou no seio da igreja, especialmente no século áureo da igreja, o século 3, quando a mesma saiu das cavernas e das perseguições para salões, sim, para os salões luxuosos e cheios de pompas. Passou então a ser a senhora dominadora... Nessa época, inúmeros costumes estranhos do paganismo entraram e ficaram na Igreja, o que muito prejudicou a pureza crista doutrinaria. Foi então que entrou, também, a festa chamada NATAL! Entrou sem apoio na Biblia e sem autoridade histórica que provasse ser o dia 25 de Dezembro a data do nascimento de Cristo. Entre os mais eminentes depois dos apóstolos, temos Crisóstomos, Irineu e Tertuliano, e nenhum deles faz alusão ao dia 25 de Dezembro como sendo o nascimento de Cristo. Esse dia já era conhecido entre os pagãos como festa do deus Sol, o que encontrou lugar para dedicarem ao Sol da justiça – Jesus, baseado em Malaquias; para agradar os pagãos. Desde então, para muitos, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, o natal do menino Deus. Mas isso não seria nada, se ficasse somente em questão da data. Entretanto, infelizmente, não parou aí a comemoração do natal, mas cresceu e tomou vulto... Hoje é a festa dos banquetes profanos e da glutonaria, festa de proclamação de falsas virtudes e também de programas comercias. Tudo isso, dizem: “é o natal de Jesus!”. Nesse dia, alguns exploram em nome da caridade, para abafar a voz da consciência pecaminosa, a necessidade alheia, repartindo entre os necessitados, mum espírito pedante e vaidoso, que o que lhes sobra e não faz falta. Porem, há coisas ainda mais graves. Alem disso tudo. Sorrateiramente outros costumes tem entrado nas igrejas, tomando assento nos púlpitos, lugar consagrado a pregação do evangelho. Alias, toda igreja é local santo onde de maneira alguma deveria haver festas em forma teatral. E chamam a tudo isso festa do natal. Será isso festa do natal de Jesus Cristo, onde aparecem os personagens bíblicos tais como: Maria, mãe de Jesus, Maria Madalena, os pastores com nomes fictícios, os reis magos, o rei Herodes, Judas Iscariotes, anjos e satanás, enfim, umas mistura que nada tem de verdade Biblica? Fazem presépios, armam-se arvores de Natal e mil coisas mais e, por fim, dizem: tivemos uma boa e animada festa de natal. Quando os que não sentem temor a Deus aplaudem essas representações e pantomimas ingênuas, o Senhor e o Espirito Santo, afastam-se deixando o recinto sagrado e os crentes não veem. Infelizmente, alguns até choram de comoção, e outros, cheios de entusiasmo, recitam sem que haja alguém como Ezequiel ou Jeremias, que brade a porta do templo para os despertar pedindo misericórdia e perdão por toda essa profanação! A festa do Natal não deve ser outra coisa senão um culto, onde crianças possam recitar trechos Biblicos e a juventude inteiramente dirigida pelo Espirito Santo, possa participar ativamente no culto, falando das reais bênçãos dos Ceus, pela salvação em Cristo, e os adultos louvem a Deus por essa data feliz. Oh que Deus nos ajude a lutar e vencer nesse sentido em nome de Jesus Cristo. Amem. JOAO JOAQUIM DE OLIVEIRA, MAIO/ 1953 Mensageiro da paz. Em seus 47 anos de ministério ininterrupto, percorreu inúmeras cidades do pais ministrando estudos bíblicos. Por mais de 20 anos, desde 1953, foi um dos comentaristas da revista Licoes Biblicas. Teve algumas de suas obras publicadas pela CPAD. Por 20 anos foi professor do Instituto Biblico das Assembleias de Deus. Chegou a morrer, mas milagrosamente ressuscitou e a partir de então passou a exercer com mais vigor ainda o ministério da palavra.